Todos devem ler ISTO

05 Abril 2011 Ninguém quer saber do Bodyboard, mas precisam de nós!
Este post pode ser considerado como um grito ipiranga, de revolta da minha parte, mas também têm serve para consciencializar todos bodyboarders e adeptos, desde os mais pequenos aos maiores, que um desporto só crescerá se todos nós consumirmos marcas 100% bodyboard ou aquelas que apoiam em geral o nosso desporto, está nas nossas mãos fazer crescer o desporto.

Isto está relacionado com o que vejo á frente dos meus olhos, não quero de maneira alguma aqui declarar guerra às marcas ditas de surf, porque eu mesmo sou consumidor duma marca de Surf em termos de roupa(mas sou tamém consumidor da deepley e da Grand Flavour em roupa), mas quero deixar o alerta em alguns pontos, nomeadamente a exploração que alguns senhores surfistas que fazem ao Bodyboard. Alguns bodyboarders deixam-se vender por tuta e meia, têm apoio baseado em descontos nas lojas.

Com a crise a nossa Vert, deixou de ter anunciantes de marcas de Surf, deixando apenas a Vans como anunciante fora do mundo dito do Bodyboard, durante anos teve anunciantes das marcas grandes na revista, indo contra a tese de que não apostavam no Bodyboard mas sim na revista de Bodyboarders. Ora em conversas que tenho tido por algumas surfshops por esse pais fora, quase todos lojistas dizem que 60% dos seus clientes são efectivamente Bodyboarders e que surfam o ano inteiro, compram fatos e roupa nessas lojas. Outro facto á que a maior cadeia de surf shops do pais a Ericeira Surf Shop ter uma linha de Bodyboards e vende material para Bodyboard (pondo em evidência que afinal o Bodyboard até têm um bom mercado em Portugal), mas na realidade querem lucrar com o Bodyboard e não apoiam o desporto devidamente(porque apoiar um atleta como Batata com o poderio financeiro que a Ericeira Surf shop e a Despomar têm, aquele apoio para eles é peanuts). Foi me confendenciado há umas semanas por um responsavel por uma marca dita de surf das top 3 Mundial, que efectivamente em Portugal há um pequeno e crescendo mercado na parte do Bodyboard no sector dos fatos, mas que essa marca não aposta no Bodyboard por ser estratégia internacional da marca, a provar essa teoria, essa marca já está presente duma das melhores Bodyboard Shop do pais, mas não apoia nada no Bodyboard, não por culpa do responsavel português mas sim pelo estratégia da marca.

Outro exemplo, aqui na Figueira existe uma marca chamada Janga, que é de um surfista que na realidade detesta Bodyboarders e dropina a torto e a direito os mais jovens bodyboarders figueirenses, mas faz questão depois cá fora de água de tentar vender os seus produtos aos bodyboarders, sempre com falinhas mansas. Há uns dias numa nova loja, foi colocar o seu logotipo num desenho dum bodyboard na parede dessa loja, para assim se associar ao desporto de ondas que mais praticantes têm na Figueira, onde está a tentar ir buscar o dinehiro dos bodyboarders, mas nada investe no desporto.

Sei que as marcas de Bodyboard estão a começar, são novas, a crescer aos poucos e em tempos de crise esse crescimento é quase nulo, mas BODYBOARDERS vamos abrir os olhos, penso que existem já 3 marcas de fatos de Bodyboard que não deixam nada atrás das marcas de Surf, Attica, Reeflex e Mutant, São marcas com produtos de top e preços para combaterem as do surf e eu mesmo já me rendi á qualidade dos seus fatos, quanto há roupa a coisa é mais complicada e os preços e a qualidade ditam as regras, mas Grand Flavour e Deepley até têm uma roupa muito aceitavel em todos aspectos.

Outro aspecto que me dá um certo enjoo é ver lojas a usarem a imagem de atletas a troco de descontos ou apenas por um autocolante na prancha, para os bodyboarders dizerem que têm um apoio duma loja e assim são explorados por nada. Pergunto aqui quanto é custa uma inscrição numa prova dum Mundial, ou o que custa a um clube e aos pais formar um atleta, ou quanto custa uma viagem para a Indonésia? Será que os lojistas sabem que sacrificios são feitos e o dinheiro que é gasto para se formar campeões e grandes free surfers! Claro que não sabem, porque o interessa é apenas usarem a imagem desses atletas, que se vendem por autocolantes e descontos, sejamos profissionais e temos que pedir o que achamos que valemos, mas temos que ser honestos com nós próprios. Temos que ser o mais profissionais possivel e acreditar no potencial do desporto é que poderemos crescer, como as lojas e as marcas de Bodyboard também o poderão.

Deveremos criar a nossa própria imagem e seguir o nosso caminho longe desses aproveitadores do Bodyboard.
Comprem em quem apoia o desporto, viva o Bodyboard!

Nuno Trovão